tag:blogger.com,1999:blog-87555820521641093622024-02-18T22:27:36.509-08:00André BezerraAndré Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-8387285352243546022012-02-13T11:16:00.000-08:002012-02-13T11:16:25.622-08:00Tratados do Corpo Escavado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RJboKMW29v4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: center;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: xx-small;">Tratados do Corpo Escavado. Fotografias: Chrystine Silva e Felipe Fagundes.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: center;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: xx-small;">Apresentado no DEART-UFRN em outubro de 2011.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O projeto Tratados do Corpo Escavado engloba cinco performances criadas por mim sobre questões que dizem respeito prioritariamente a uma sedimentação da idéia de tradição como objeto preservado, para uma postura da tradição como território constantemente contaminado pela experiência presente, como bem coloca Homi Bhaba. Pensar a tradição não como forma intacta, mas como espaço em performance, se relaciona nessa pesquisa com um aspecto muito próprio para mim, já que se trata de um trabalho que recobra biograficamente elementos de minha vivência no Rio Grande do Norte, a idéia de que a memória é uma ficção em constante virtualização, ou seja, como coloca Antônio Damásio, a memória não é um dado armazenado, como muitas vezes sugere a metáfora que compara o cérebro a um computador do corpo, mas todo o corpo resguarda em suas sensações e nas paisagens sensitivas que produz a cada nova experiência interferências sobre as lembranças.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O título Tratados do Corpo Escavado brinca com os compêndios anatômicos, tratados do século XVIII e XIX, pensando no ato de abrir o corpo, conhecer seus órgão, e nesse caso desconstruí-los para pensar de uma maneira distinta o passado. Transformar não apenas uma atualização do(s) eu(s) futuro(s), mas desmembrar tantas ficções do(s) eu(s) passado(s). O jogo com a palavra escavado diz respeito à idéia de fazer um buraco em superfície, desentranhar de espaço aparentemente homogêneo, manipular objetos antigos e produzir leituras, ficções sobre suas partes e usos.<a name='more'></a></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em Paisagem Espinhal, uso um terno sobre o corpo, e uma máscara e um par de luvas feitos de algodão. Da máscara e luvas saem dezenas de agulhas. Com a face lisa do algodão nas mãos e nas laterais do rosto, vou tocando os cactos a minha frente sobre uma mesa. O toque dos espinhos vai desfazendo aos poucos o algodão até que estou com a pele em contato direto com os espinhos, fato ao que continuo em contato com os cactos. A ação trata-se de corpo instalado no espaço durante o período de uma hora.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Paisagem Espinhal remonta a figura do cacto como paisagem incorporada, um espinho que não fere o outro, corpo e cacto. Questiona um corpo nordestino contemporâneo jogando com a figura tradicional do cacto, assemelhando-o as formas do corpo do performer ao mesmo tempo em que os retira de seu usual ponto de leitura, como figura icônica de uma identidade sertaneja, para pensá-lo como espaço de resistência a paisagem.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Já Medula Abissal busca referência na corda de caranguejos, vendido usualmente em feiras livres no nordeste, onde dez caranguejos vivos são amarrados e colocados a venda. Com uma corda de caranguejo amarrada a minha face, imobilizo meus dedos na forma da patola do caranguejo, e coloco em cada par de dedos um cabo de som, ligado a pedaleira e caixa amplificadora. Construo assim uma relação de movimento, interferência e batalha com os caranguejos, tocando-os com minhas patas, os sons gerados no ambiente e modificados pelo aparato técnico são resultado dessa interação.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Medula Abissal remonta minhas experiências de infância catando caranguejos na cidade onde nasci, joga com este segundo elemento icônico, desta vez do litoral nordestino, acoplando-o a meu corpo como uma prótese, um espaço corpóreo de transição, entre o doce e o salgado, entre o mangue e o asfalto, entre andar e deslocar-se. Discute como esse corpo transitório do caranguejo se configura novamente como espaço de resistência, um corpo adaptado a um território movediço, comparando-o a essas novas perspectivas de compreensão do corpo e cultura nordestina na contemporaneidade, onde a tradição regional não atua como delimitação de segregação, mas zona de performance, rede e interface de contato entre o externo e o interno. Lida para isso com o uso de tecnologias de som que espacializam essa relação entre performer e caranguejo, gerando um campo sônico compartilhado na sua execução entre as patas do performer e dos caranguejos.</span></span></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-14376203967388510042012-02-13T11:13:00.000-08:002012-02-13T11:13:29.559-08:00Alguns Aforismos Sobre Performance<div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">1.<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"> O que há na performance para que todos a usem e ninguém a queira? O que há na América Latina e no nordeste brasileiro para que todos os usem e ninguém os queira? A não ser nós que na prisão do desejo e abuso alheio, reinventamos o corpo e seus territórios usando sua força ácida e sua ação atômica para fundir as fronteiras, aproximar toques e derramar sobre o mar dos olhos colonizados o grosso petróleo dos corpos solvidos no esforço político de pensar os próprios órgãos, o próprio desejo.</span></span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}">2.</span><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"> Estar em performance é um esforço para ser sincero ao próprio corpo sendo contraditório. Cruzar a fronteira, retirar a fronteira dos cruzamentos. Esforço de ser e estar e been together.</span></span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}">3.</span><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"> Se existem vários corpos no teatro e na dança, a performance seria a mina sob a terra que despedaça e funde esses corpos na explosão.</span></span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}">4.</span> A performance se instaura como um movimento complexo de contaminação que se adapta ao ambiente e seus indivíduos, acoplando-se aos corpos como próteses distintas, faces de interação entre corpos, e entre os corpos e o espaço.<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"> A performance é sempre um esforço de amputar-se e acoplar-se.</span></span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}">5.</span><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}">A performance como um esforço político de não conter-se em si. De pensar como somos somos nós. De sermos o movimento entre nós.</span></span></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-67333847369700792012-02-13T11:09:00.000-08:002012-02-13T11:11:50.886-08:00(Paisagem - Imagem - Linguagem Sonora - Público - Performer - Situação)<div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Como havíamos deixado em aberto anteriormente, voltamos agora para discutir os elementos conceituais de composição cenográfica do experimento Cleansed-ES3, desenvolvido pelo Coletivo ES3. Outros pontos ainda serão retomados, mas vamos por partes, as promessas de qualquer forma permanecem e os elementos sobre os quais não discutimos anteriormente e que deixam ainda muito espaço para discussão serão retomados. Vamos lá.<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Observemos então os espaços conceituais abordados pelo trabalho, a começar pela idéia de paisagem. Ao buscar a significação da palavra paisagem podemos encontrar nos dicionários da língua portuguesa uma aproximação muito marcante com a idéia de imagem, da paisagem como entidade visual, mas a quê mais de fato nos referimos quando falamos da observação de uma paisagem?<br />
<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=8755582052164109362&postID=6733384736970079&from=pencil" name="more"></a><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Recorramos aqui a uma abordagem mais contemporânea deste conceito, e então pensemos para tanto no esboço de uma paisagem a nossa frente, seus elementos em toda sua complexidade e simultaneidade. A primeira instância é talvez a imagem da paisagem, seus elementos visualizados, sua plasticidade, contudo pensemos na idéia de imagem não apenas sob o predomínio da visão. Como sugere Christine Greiner (2005), a partir das leituras de Antônio Damásio, ao comentar os componentes neurocientíficos da relação entre corpo e percepção da imagem:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 4cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Para Damásio o termo ‘imagem’ quer dizer um ‘padrão mental’ com uma estrutura construída através de sinais provenientes de cada uma das modalidades sensoriais (visual, auditiva, olfativa, gustatória e somato sensitiva ou somato-sensória)” (GREINER, 2005: 72).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Observando esta noção de fios de encontro entre corpo e paisagem através dos sentidos, e não sob o princípio de prioridade de um sentido, vemos então que a imagem, a paisagem com a qual nos defrontamos ao testemunharmos a cena projetada pelo grupo ES3 investiga, com efeito, esta perspectiva de construção. Parece haver grande consciência deste princípio em sua proposta cenográfica, se pensamos que usualmente a cenografia é tomada como componente visual da narrativa na cena, e que se esquece da perspectiva múltipla da imagem da paisagem.</span><br />
<a name='more'></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A expansão que comentamos nessa proposta cenográfica é justamente da ordem desta compreensão, a cenografia como meio híbrido de construção do espaço, não apenas através de seus enlaces visuais, mas no caso que aqui discutimos também, por exemplo, também auditivos. A linguagem sonora como arquitetura instável da produção de um espaço aéreo, em constante elevação e demolição, construtor de estados corporais, de materialidade cênica na relação com o receptor, alterando numa performance contínua suas feições e leituras, ações e reflexões.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Esta relação distinta com o receptor parece muito própria da linguagem sonora, como domínio autônomo, e de suas abordagens junto à cena, como coloca Livio Tragtenberg (2008):<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 4cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“A linguagem sonora atravessa diferentes linguagens. Atravessa porque é de sua substância certa imaterialidade. São de seu domínio o ar e o pensamento. (...) Falar da linguagem sonora aplicada a outras linguagens é falar, necessariamente, em recepção. Não é possível excluir o receptor do processo de reflexão sobre a existência e os efeitos que o discurso sonoro provoca. E na medida em que incluímos o receptor como vetor, onde o processo de comunicação e mesmo de concepção se completa” (TRAGTENBERG, 2008: 174, grifo do autor).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A referência de Tragtenberg nos traz a vista a fundamentalidade da recepção, do público, nesse cenário de uma paisagem complexa de elementos visuais e auditivos, que dentre outros compartilham e rivalizam entre si na construção do espaço cenográfico, da imagem sonora e do som paisagem. Está justamente nesse ponto nossa referência ao princípio de situação desenvolvido por Josette Féral, ao discutir o trabalho do grupo Théâtre du Soleil. Este conceito condiz na visão de Féral a um estado de presença do ator na busca do momento único constituído a cada apresentação pela presença do espectador/participante. A situação como um espaço que insurge entre espectador e performer, que depende da ação de ambos para estabelecer-se.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">De maneira resumida, são estes os elementos que compõem o cenário da performance que coletivamente construímos (Paisagem - Imagem - Linguagem Sonora - Público - Performer - Situação). Cabe Lembrar que esta proposta cenográfica foi participante da Mostra de Escolas Brasileiras de Cenografia realizada na ECA - USP, onde foi selecionada como um dos melhores projetos para integrar a Mostra Brasileira de Cenografia na Quadrienal de Praga 2011.</span></div></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-75779472460079273602012-02-13T11:04:00.000-08:002012-02-13T11:07:18.925-08:00Geräuschkulisse (O Ruído de Fundo)<div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Retornamos após a apresentação de Cleansed em dezembro de 2010 para discutirmos as questões de trabalho no ano de 2011. O grupo concordou na continuidade do trabalho, realizando performances, instalações artísticas, paisagens sonoras e vídeo-artes dos quais havíamos rascunhado idéias durante o processo criativo no ano de 2010, ou mesmo pensado após a realização da última apresentação. Sobre esta dinâmica de trabalho discutiremos em outros posts.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A convite do Centro Acadêmico Edson Claro do curso de Licenciatura em Teatro da UFRN, colocamos em prática uma dessas idéias no final do mês de fevereiro de 2011. Organizamos a idéia de uma paisagem sonora envolvendo a perspectiva de enfoque no público, inserindo-o como sujeito e objeto instalado na cena, e provocando através da troca de suas roupas uma modificação de sua performance, assumindo sem outros incentivos além da troca de “figurino” uma postura modificada na paisagem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Circunscrevemos o “público” a um espaço separado daqueles que optaram por não entrar ou ali estavam desde o início apenas observando. Este espaço buscava através da projeção videográfica e fundamentalmente pelos arranjos sonoros produzidos por três pontos de som, em distintas posições, alturas e distâncias, provocar o estímulo à produção da imagem de um vagão de prisioneiros nazista em movimento, e estimular com estes impulsos, somados a presença e ações de dois performers no vagão, a produção de comportamentos alterados no público.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As questões que ensejáramos trabalhar foram bem sucedidas em todos os seus aspectos, a continuidade de nossa pesquisa de produção do espaço através do som, a alteração de comportamento e performance do “público” (performers) e do público (performer espectador) interagindo fortemente com a cena, a questão da troca de “figurino” como traço de composição de modificação da performance corporal, e, por fim, as questões de poder entre dominador e vítima.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFUfdDArv1EyU7XIiG3ac9hfPjFX-j0buN0srbmDNqWlPW1519d0Wl58Vo4qaYLQZ6kFHmUuSp_651PMFORfseQh2s4zw8bedZrbf6RQfBsvnlQUZynlZmzTRYyHl4PA3E40flKkuoI6yJ/s1600/Ru%25C3%25ADdo+de+Fundo.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFUfdDArv1EyU7XIiG3ac9hfPjFX-j0buN0srbmDNqWlPW1519d0Wl58Vo4qaYLQZ6kFHmUuSp_651PMFORfseQh2s4zw8bedZrbf6RQfBsvnlQUZynlZmzTRYyHl4PA3E40flKkuoI6yJ/s320/Ru%25C3%25ADdo+de+Fundo.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-14080079365296192832012-02-13T10:58:00.000-08:002012-02-13T10:58:59.827-08:00Cleansed<div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Após oito meses de processo e longas discussões, o grupo chegou ao momento de confrontar-se com o texto Cleansed de Sarah Kane, desafiando sua poética na cena. Para composição do espetáculo Cleansed, terceira apresentação pública do grupo de trabalho envolvido neste projeto, procuramos enfatizar, eu e o grupo, as relações de pesquisa estabelecidas já na apresentação da performance ES3, seriam estas: o trabalho de mestiçagem entre cenografia e instalação, os aspectos sonoros como perspectivas espaciais, a composição de diversas linguagens artísticas na cena, a relação interativa com o público, e, por fim, a atuação como performance ligada a cada corpo e não como conceito homogêneo sugestionado pela obra dramatúrgica.<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não cabe neste post discorrer sobre estes aspectos que procuraremos abordar em outro momento, para não tornar mais amplo meus textos já conhecidos por sua incapacidade de sintetizar idéias. Colocarei apenas que buscávamos para a produção deste espetáculo um nível de interação diferente do nível usual encontrado na performance ES3, construindo-a através de formulações espaciais e procurando manter a ênfase da igual importância de cada campo da cena, iluminação, cenografia, etc., para a comunicação que ensejávamos estabelecer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dessa feita, através de práticas individuais e coletivas o grupo aprofundou-se nas estratégias que pretendia desenvolver em cena, ou como gosto de chamar, o grupo produziu nessa fase gatilhos para lançar em direção a prática as idéias e desejos que reunira até então. Este espetáculo envolveria em primeiro lugar uma ampliação do espaço de cena, o que exigiu uma maior capacidade de pré-produção e produção, assim como uma maior diversidade de materiais. Num segundo momento as brechas de caráter prático, como a perda de colegas no percurso do processo, precisariam ser supridas, mesmo que não de forma ideal, momento em que passo a compor o elenco de performers da encenação.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Contudo, a persistência e dedicação do grupo apresentaram-se como elementos fundamentais nesse momento, disponibilizando horários extras e realizando uma produção coletiva de escala nada razoável. Se a performance é uma arte de guerrilha, lembro-me agora da referência de Guevara a obra Guerra e Paz em seus diários, no qual um exército além de seu número tem como elemento de soma o desejo e ímpeto de cada soldado por aquilo que defende para identificar seu real tamanho.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sem querer soar militarista, retiro dessa afirmação a presença e força do desejo de um grupo de sujeitos dedicados a um objeto comum, conferindo-lhe outra dimensão de sentido e presença. Em dezembro do ano de 2010 realizamos com recursos próprios e apoio de algumas entidades privadas, na forma de descontos nos materiais adquiridos para a encenação, as apresentações gestadas pelo grupo há cinco meses, sendo uma destas parte integrante do Circuito Cultural Baixo de Natal.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Para encerrar a descrição deste terceiro momento em que o grupo de trabalho do espetáculo Cleansed foi a público, acredito que caiba apenas acrescentar a satisfação no cumprimento de nosso esforço, que encontrou naquilo que realizava o prazer que pretendia, tendo cenicamente chegado onde desejava.</span></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLZ9U2EfqVGp6Fequ7T4mi_SIlnT333MgtITO8279A5rY9vZugc4BEMTi2yWHi107D2kDDPQyCMJxDK9bLNeXi80ktFT2wf3F9V13uUpgp8Pe2yIFFhin5fV8Qn-obC12OgEjjMamp2GOH/s1600/Cleansed+ES3.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLZ9U2EfqVGp6Fequ7T4mi_SIlnT333MgtITO8279A5rY9vZugc4BEMTi2yWHi107D2kDDPQyCMJxDK9bLNeXi80ktFT2wf3F9V13uUpgp8Pe2yIFFhin5fV8Qn-obC12OgEjjMamp2GOH/s320/Cleansed+ES3.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 19px;" /></span><br />
<div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTZZo-6nZ_pK86ZnY26layekIi0jNkKK9VOLlnNI77S-3JuTUVm2b5vqCkJS3cZ8eXUeXVVehBENV7DMH4qBAJGZfspbv6MlFRCUAnoj4MefhjsNxZO_X6FmPYqaBNouW9SRxTCC5y0LCr/s1600/Cleansed+ES3+II.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTZZo-6nZ_pK86ZnY26layekIi0jNkKK9VOLlnNI77S-3JuTUVm2b5vqCkJS3cZ8eXUeXVVehBENV7DMH4qBAJGZfspbv6MlFRCUAnoj4MefhjsNxZO_X6FmPYqaBNouW9SRxTCC5y0LCr/s320/Cleansed+ES3+II.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsdTd75ovpMWcUEa0u_ZykonQs48_q83KDTYCdQ-90ie8o1U2AxjIR1RPhyphenhyphenhiy5hYXmxskfUxNWaDjAZLiHchpYAE9eeomoe6VWGJOvHaVqqGI8J2msfjBOuHUF-rzdoH6YnmO68uK7Pl4/s1600/Cleansed+ES3+III.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsdTd75ovpMWcUEa0u_ZykonQs48_q83KDTYCdQ-90ie8o1U2AxjIR1RPhyphenhyphenhiy5hYXmxskfUxNWaDjAZLiHchpYAE9eeomoe6VWGJOvHaVqqGI8J2msfjBOuHUF-rzdoH6YnmO68uK7Pl4/s320/Cleansed+ES3+III.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><div class="MsoBodyText" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><b><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fotografia: Rodrigo Bico</span></span></b></span></div></div></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-50208985667650810472012-02-13T10:50:00.000-08:002012-02-13T10:53:55.242-08:00Performance ES3<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<br />
<div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxn_8WZfz3CGhcH5cm7Osi91smsWiBsGYnBdFMO6S7uEnM-4QWsK3T1C0x25qDletbYIM554r3l96hy-3eJj9N88JNXN1AkBL91qD0s-6e_2tGmlozielf9p2RdtwgxgGt-D8ncE7Ed4vC/s1600/Performance+ES3.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxn_8WZfz3CGhcH5cm7Osi91smsWiBsGYnBdFMO6S7uEnM-4QWsK3T1C0x25qDletbYIM554r3l96hy-3eJj9N88JNXN1AkBL91qD0s-6e_2tGmlozielf9p2RdtwgxgGt-D8ncE7Ed4vC/s320/Performance+ES3.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O segundo momento de criação, o primeiro de reunião do grupo de trabalho para a conjunção de suas experiências após três meses de oficinas, marcou o movimento de geração de uma performance coletiva. Procurei durante o período de oficinas pensar uma forma de trabalhar o texto dramatúrgico não a partir de temáticas, ou da construção dos personagens por vias secundárias para a introdução do texto, mas buscando perspectivas de concepção política da poética que constituía a obra Cleansed de Sarah Kane.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Assinalo aqui política como espaço que condiz aos princípios relacionais que se desenvolvem no contato entre sujeitos, entre sujeito e meio, e na própria configuração da subjetividade em si. Para além dos jargões complicados, a operação que procurei conduzir nas oficinas foi um espaço de experiência que buscava pensar o corpo em zonas sensíveis não familiares, trabalhando como metodologia com estruturas de alteração dos sentidos através do movimento, da tensão corporal, do acoplamento de objetos, dentre outros elementos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Essa fase além de propiciar uma diversidade de sentidos e leituras a cada momento realizado, gerando um processo performativo de investigação corporal sugerido pela leitura do texto, serviu também o grupo de maneira mais fundamental, na constituição de um primeiro contato entre seus membros e na definição da relação entre todos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A oportunidade de criação da performance era também um exercício para o grupo, uma espécie de saída para pesquisa de campo dos elementos que tínhamos até então encontrado e desenvolvido em sala de prática. Nessa fase o grupo se reuniu a mesa e discutiu, e discutiu, e discutiu, <i>ad absurdum</i>. Histórias começaram a surgir na discussão, sobre hospitais, experiências pessoais ou fatos ocorridos com sujeitos próximos, quase todas com um viés em comum que posteriormente identificamos: a exposição do doente no momento de sua morte. Nesse caso essa sentença expressa não apenas uma linha conceitual de criação de performance, mas também a exposição física nos corredores de hospital dos doentes terminais, a vida desnudada.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Criamos assim a estrutura da performance apresentada em junho de 2010, que em outros posts discutirei com mais profundidade, mas aqui farei parecer um passo sem esforço me detendo apenas a descrever para finalizar este texto: cinco doentes em cena, quatro deitados em suas camas de grama e barro, com uma placa de gesso, lápide, fralda, prontuário, repousada sobre seus ventres, três fios pendem das varas de luz em direção a cada um, um microfone, uma lâmpada, uma bolsa de soro. No centro do espaço acompanhamos o quinto, de pé, enfaixado e engessado, sobre um campo de telhas de barro, movendo-se com um impacto sonoro da microfonia dos demais, duas televisões mostram olhos em<i>close-up</i> num vídeo, no qual em suas legendas visualizamos o texto. Um sexto performer opera estímulos sonoros, mediando e compondo o enlace e desenlace destas relações. Na sala de espera (fora e dentro do espaço), os visitantes aguardam um a um as suas entradas.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/fcVLEpym3ng?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
</div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-3087911743795046082012-02-13T10:45:00.000-08:002012-02-13T10:46:41.523-08:00Sapos<div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A instalação “Sapos” foi criada a partir do estudo da primeira cena da peça Cleansed de Sarah Kane, refletindo prioritariamente sobre um momento de irrupção da vida e suas relações com espaço ao qual se restringe. Uma ponte entre vida e espaço, uma experiência limite onde o corpo se dissolve, são estas frases tópicas para o pensamento que desenvolvi nesta instalação.<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Parece ser esse um dos focos da peça Cleansed, a experiência limite da vida em determinados cenários, como o campo de concentração e o hospital, produtores de corpos desgastados pela ação das condições do espaço onde se vive. Um corpo que explode no mercado público, um corpo de um viciado morto de overdose, um corpo esperando a morte no corredor do hospital, metáforas dessa vida que deixa de ser “a vida” e se torna “uma vida”, ponto sobre o qual passei a refletir sobre uma estrutura mais primária ligada ao percurso de ida e vinda para minha casa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Explico-me: sempre neste percurso encontrava corpos de sapos estourados pelas crianças que brincavam, pelos carros e motocicletas que passavam, pelo sol ao meio-dia. Próximo a minha casa existe uma lagoa de captação da água da chuva, que naturalmente no período do outono e inverno, épocas de maior índice de chuvas, enche e se torna nesse intervalo de tempo um imenso criadouro de sapos que surgem em grande número com o acúmulo de água.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Bastava a estes sapos que saíssem do espaço da lagoa e abruptamente por alguma das ações citadas acima morriam, e em épocas de fim de inverno seus cadáveres secos pelo sol ocupam grande parte da rua. Ao vê-los dia após dia passei a pensar neste percurso, neste holocausto que ignorava. Holocausto num sentido quase bíblico, como coloca Jó “um holocausto que se oferece em sacrifício”, um sacrifício cíclico de uma realidade estranhamente natural: a lagoa, as chuvas, os sapos, o seu crescimento, sua morte, e então novos sapos resultantes de sua reprodução adentrando um mesmo ciclo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Olhar aqueles corpos secos dos quais desviava cotidianamente enquanto caminhava para juntar-me ao grupo e pensar Cleansed de Sarah Kane, me fez repentinamente refletir sobre esta instância de exposição e fragilidade da experiência da vida considerando uma violência natural do meio em que se insere. Violência no sentido em que discorreu Merleau-Ponty sobre esta, como condição sensível de toda existência em relação a alteridade, de forma que nos restaria nesse raciocínio pensar que não existe a paz, apenas formas alternadas de violência que são o próprio movimento estranhamente natural da vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBuoJnoN8MmgN78SWrL468JwgQ2y7EfHY-4B-koTQZDRos5liuOVSSNMvH6xuv3q-2Kd97ZtHnUBrQ5n8VWTfo3jDUdcMXD5tfrUvm_m4Wjh8bHgC0V7agnuH0cJshGpPZKV2ZSt-XG-J/s1600/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+I.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBuoJnoN8MmgN78SWrL468JwgQ2y7EfHY-4B-koTQZDRos5liuOVSSNMvH6xuv3q-2Kd97ZtHnUBrQ5n8VWTfo3jDUdcMXD5tfrUvm_m4Wjh8bHgC0V7agnuH0cJshGpPZKV2ZSt-XG-J/s320/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+I.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dessa maneira, realizei no primeiro BodeArt, em maio de 2010 no espaço do TECESol, com apoio das discussões e observações do grupo de trabalho, a composição de uma instalação que buscava tratar destes pontos aqui discorridos. No início de cada manhã, durante dias, recolhi uma a uma diversas carcaças secas de sapos jovens e adultos, de pele enegrecida pelo sol, ou esbranquiçada pela exposição dos ossos. Propus uma instalação em performance usando a diferença de densidade de fluidos em copos e vasos, para fazer que com o passar do tempo se movimentassem lentamente em seu interior os corpos secos dos sapos e gotas de tinta colocadas sob estes, de forma que enquanto se moviam em direção ao fundo do copo ou vaso coloriam com duas tonalidades distintas os dois espaços, caminho de vida e morte, experiência limite que os divide.</span></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuj3FUPaEd4ZBRw7m1TBfrY7jOlbIol1qUAXly10zodrMGfIIY5nchQb-sW59ozIgg7oezDtpdxZFDJ-7XK0-TIYZIMs0s75dhdMBvGCHlf39Risangi8TYYXdPwj7FcVfXpnQ0V-wqnvt/s1600/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+VI.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuj3FUPaEd4ZBRw7m1TBfrY7jOlbIol1qUAXly10zodrMGfIIY5nchQb-sW59ozIgg7oezDtpdxZFDJ-7XK0-TIYZIMs0s75dhdMBvGCHlf39Risangi8TYYXdPwj7FcVfXpnQ0V-wqnvt/s320/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+VI.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="226" /></span></a></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-OLNylL3LC1snynkVUkcahfaqh9uUevrWC5cwdpaT0PbL40jR0o4cbUp5piDb_HkFXT_vMcOcubOEi85XAaRrmwxKq4ZaxuDhXGJwF0IiiFFmK8Gr_nQ7uNgFiHo7lNk0M0xNJrg-yvto/s1600/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+IX.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-OLNylL3LC1snynkVUkcahfaqh9uUevrWC5cwdpaT0PbL40jR0o4cbUp5piDb_HkFXT_vMcOcubOEi85XAaRrmwxKq4ZaxuDhXGJwF0IiiFFmK8Gr_nQ7uNgFiHo7lNk0M0xNJrg-yvto/s320/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+IX.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="background-color: #eeeeee; color: #333333; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="background-color: #eeeeee; clear: both; color: #333333; line-height: 19px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbvfzdIV32jYBkNVMyRqe5SQAWcov-Uvm6s_j8UKB6irb7uZPgJhZRqXWIEQkdV9YvNlWuFH4AtZiFebCZFzWIw0iwMIijZmIzUSbGTXVTEHEAObD7MCnGYqhUgXxsMlGFLPl2Q0tUNhbD/s1600/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+VII.jpg" imageanchor="1" style="color: blue; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbvfzdIV32jYBkNVMyRqe5SQAWcov-Uvm6s_j8UKB6irb7uZPgJhZRqXWIEQkdV9YvNlWuFH4AtZiFebCZFzWIw0iwMIijZmIzUSbGTXVTEHEAObD7MCnGYqhUgXxsMlGFLPl2Q0tUNhbD/s320/INSTALA%25C3%2587%25C3%2583O+-+SAPOS+VII.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(34, 177, 41); border-bottom-left-radius: 5px 5px; border-bottom-right-radius: 5px 5px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial; border-left-color: rgb(34, 177, 41); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(34, 177, 41); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(34, 177, 41); border-top-left-radius: 5px 5px; border-top-right-radius: 5px 5px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 20px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative;" width="227" /></span></a></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-86134937820808223062012-02-13T09:18:00.000-08:002012-02-13T09:23:10.909-08:00Se perter<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" style="width:600px;height:450px" id="b9ce5a2b-db6c-e121-6948-c6132fc395c1" ><param name="movie" value="http://static.issuu.com/webembed/viewers/style1/v2/IssuuReader.swf?mode=mini&viewMode=singlePage&shareMenuEnabled=false&printButtonEnabled=false&shareButtonEnabled=false&searchButtonEnabled=false&documentId=120213162434-3550290650724337aaeae856983fbe90" /><param name="allowfullscreen" value="true"/><param name="allowscriptaccess" value="always"/><param name="menu" value="false"/><param name="wmode" value="transparent"/><embed src="http://static.issuu.com/webembed/viewers/style1/v2/IssuuReader.swf" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" menu="false" wmode="transparent" style="width:600px;height:450px" flashvars="mode=mini&viewMode=singlePage&shareMenuEnabled=false&printButtonEnabled=false&shareButtonEnabled=false&searchButtonEnabled=false&documentId=120213162434-3550290650724337aaeae856983fbe90" /></object>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8755582052164109362.post-28165777564940925492011-07-21T11:13:00.000-07:002011-07-21T11:13:46.394-07:00Este Blog Para Ser Este blog<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Este blog para ser esse blog será um esforço de documentação, um arquivo vivo, um portifólio de idéias inconstantes e ações sem freio dentro de minha trajetória artística.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Será um blog trajeto, uma almofada de carimbos onde nada se marca e de onde tudo se mancha, um registro que por ser um olhar afastado será uma outra coisa: uma poética dos processos criativos.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Este blog para ser este blog será uma poética de si, a poética de um documento, a poética de um arquivo vivo.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Aos interessados, desinteressados, e a quem interessar possa, as artes do corpo (performance, teatro, dança) são parte desse trajeto na arte, e comunicar o que foi cada processo criativo dos trabalhos, em cada campo e às vezes em todos eles, será a função primordial desse blog.</span></div>André Bezerrahttp://www.blogger.com/profile/05630405484742473071noreply@blogger.com0